«Todos precisamos uns dos outros para nos completarmos e sermos verdadeiramente felizes» – D. Manuel Linda
Porto, 08 mai 2023 (Ecclesia) – O bispo do Porto presidiu este domingo à Missa da Bênção das Pastas dos universitários, inventivando o “mar de juventude” a “fazer crescer o mundo em humanismo, justiça social e paz”.
“No percurso académico, assim como na vida, sentistes que todos somos diferentes. Mas experimentastes igualmente que todos precisamos uns dos outros para nos completarmos e sermos verdadeiramente felizes”, disse D. Manuel Linda, no Largo Amor de Perdição, informa o jornal diocesano ‘Voz da Portucalense’.
O bispo do Porto realçou que os estudos universitários permitem uma “via aberta para o futuro”, uma ferramenta para “fazer crescer o mundo em humanismo, justiça social e paz”.
A partir das palavras de Jesus, “eu sou o caminho, a verdade e a vida”, no Evangelho segundo São João, deste domingo, D. Manuel Linda disse aos finalistas universitários que esta proposta concreta não deve “consistir nos critérios do ter ou do poder, mas na grandeza do serviço e na proteção dos débeis”.
O bispo diocesano explicou que a Igreja é “uma grande casa” acolhedora, “onde todos são bem-vindos”, e afirmou que “todos cabem na Igreja, como a sonhou Jesus”.
“Convido-vos a permanecerdes nela ou a reentrar nela aqueles que se afastaram ou se sentiram afastados”, acrescentou, na sua homilia.
No contexto da próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, de 1 a 6 de agosto, D. Manuel Linda destacou a experiência de “fraternidade” e apelou a uma Igreja “mais simples, mais acolhedora, mais afável”.
Na celebração que se realizou no Dia da Mãe, o bispo do Porto agradeceu às mães por darem “os filhos à Igreja e ao mundo”.
“Para humanizar a comunidade da fé e para tornar a sociedade mais justa, feliz e habitável”, indicou, lê-se no semanário da Diocese do Porto.
A Missa da Bênção das Pastas dos estudantes universitários realizou-se, no início da Semana da Queima das Fitas no Porto, no Largo Amor de Perdição, ao lado do Jardim da Cordoaria e da Torre dos Clérigos.
CB/OC