D António Augusto Azevedo assinalou que limitações nas expressões de festa exterior «não pode diminuir alegria ou espírito de fé»
Vila Real, 04 abr 2021 (Ecclesia) – O bispo de Vila Real afirmou hoje que, desde a manhã de Páscoa, “a marca do cristianismo é a da alegria” e mesmo num ano com limitações na festa exterior, “não pode diminuir alegria ou espírito de fé”.
“Neste ano invulgar, o facto de celebrarmos a Páscoa com limitações nas expressões de festa exterior não pode diminuir a nossa alegria ou espírito de fé, a ressurreição dá à vida uma nova musica e uma nova luz”, disse D. António Augusto Azevedo, na Sé de Vila Real.
Na Eucaristia do Domingo de Páscoa, transmitida online, o bispo diocesano observou que, ainda que por vezes a Igreja tenha “projetado um rosto cinzento ou triste”, o seu rosto autêntico é “o pascal, é o rosto da alegria”.
D. António Augusto Azevedo referiu que, como lembra o Papa Francisco, a Boa Nova da ressurreição precisa de “ser levada ao mundo através de vozes entusiasmadas, de corações fervorosos, vidas que irradiam alegria”.
“Hoje renovamos compromisso batismal de sermos testemunhas da ressurreição do senhor e e necessário que seja mais efetivo no nosso tempo; A fé abre horizontes mais amplos de vida e de esperança”, acrescentou.
Segundo o bispo de Vila Rela, para Deus a história “está sempre aberta à novidade” e por “mais pesados e inamovíveis” que pareçam alguns obstáculos na vida das pessoas e das sociedades “a mudança, o remover esses obstáculos é sempre possível”.
“Para quem acredita, com Deus é possível sair de alguns túmulos de solidão, de sofrimento, de miséria e de desumanidade, onde tanta gente está ainda encerrada”, desenvolveu D. António Augusto Azevedo.
A Páscoa assinala a ressurreição de Jesus e é a festa mais importante do calendário litúrgico da Igreja Católica.
CB/OC