Paróquias recebem conselhos sobre a Gripe A

Panfleto informativo será enviado até 25 de Julho, centrado na prevenção. A Agência ECCLESIA dá a conhecer o texto

A Comissão Nacional da Pastoral da Saúde preparou um panfleto informativo sobre a Gripe A-H1N1 que enviará – através de email – "a todas as paróquias portuguesas até ao próximo dia 25 de Julho" – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Victor Feytor Pinto, coordenador nacional desta comissão.

Ao nível de recomendações para evitar esta doença, o Pe. Victor Feytor Pinto começa por afirmar que a Pastoral da Saúde "não é apenas para os doentes para também para aqueles que não estão doentes". A Igreja tem a preocupação e responsabilidade de "prevenir as doenças" – realça.

O boletim terá informações precisas sobre a prevenção do vírus H1N1. "Os sacerdotes e todos os ministrantes da Eucaristia tenham uma grande preocupação pela lavagem e desinfecção das mãos antes da Comunhão" – realça o sacerdote. A todas as pessoas que comungam, o Pe. Feytor Pinto aconselha que o façam na mão. Assim, os sacerdotes "não tocam na pessoa".

O abraço da paz não deverá ter o contacto físico. "Uma inclinação chega". Aos cristãos que sintam algum sintoma da gripe, o coordenador da Pastoral da Saúde pede para que não se desloquem à comunidade. "As pias de água benta também não deverão ter água porque é um foco de infecção muito grande" – sublinha.

Estas são algumas orientações da Conferência Episcopal Portuguesa divulgadas através da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde. Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Jorge Ortiga afirma que "não devemos entrar em alarmismo", mas "é fundamental tomar cuidados na prevenção".

O Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo também escreveu aos sacerdotes sobre esta temática. Se as condições da «pandemia» se agravarem, D. José Policarpo sublinha que "poderemos estudar novas atitudes concretas, na instância canónica própria a quem compete decisões dessa natureza: o Bispo Diocesano, na sua Diocese, a Conferência Episcopal Portuguesa para todo o País, sempre em diálogo com o Santo Padre e os respectivos serviços da Santa Sé".

D. José Policarpo refere que as orientações da Pastoral da Saúde devem ser consideradas como "sugestões", recordando que "a  Liturgia se for celebrada com qualidade e rigor, garante, ela própria, os cuidados necessários".

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Agência ECCLESIA

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