Paquistão: fundamentalistas ameaçam cristãos

Um clérigo radical paquistanês, Maulana Yousef Qureshi, ofereceu uma recompensa num valor de aproximadamente 5 mil Euros a quem matar uma mulher cristã presa por blasfémia contra o Islão.

Asia Bibi, de 45 anos, foi condenada à morte, no último dia 8 de Novembro, por alegadamente ter insultado o Profeta Maomé.

O caso prosseguirá os trâmites processuais sem a facilidade da “graça presidencial”. Segundo fontes da Fides em Lahore, a sociedade e as autoridades políticas paquistanesas estão certas de que o trâmite judicial vai continuar e haverá um novo processo. 

O empenho das Igrejas e das organizações de tutela dos direitos humanos, que sempre defenderam estes trâmites, vai prosseguir neste campo: “Continuamos a seguir o caso e a registar os consensos e a simpatia de amplos sectores da sociedade civil, inclusive de muitos muçulmanos”, explica D. Sebastian Shaw, bispo auxiliar de Lahore.

 Entretanto, as organizações terroristas de matiz islâmica “Lashkar-e-Toiba”, uma das maiores do sul da Ásia e outros grupos talibãs lançaram um anúncio oficial (uma espécie de «fatwa») contra o ministro das minorias religiosas no Paquistão, o católico Shabhaz Bhatti.

Como referem fontes da agência Fides (do Vaticano) no Paquistão, o ministro está agora sob a mira dos militantes: tornou-se um “alvo legítimo” e “será morto por ser cúmplice de blasfémia”.

Departamento de Informação da Fundação AIS

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