Paquistão: esperança no meio da perseguição

A Igreja Católica no Paquistão continua a crescer apesar da acentuada tendência política para para um Islão “teocrático”, refere à secção britânica da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) um Bispo local. D. Max Rodrigues tem desenvolvido iniciativas para chegar às comunidades tribais na sua diocese de Hyderabad, na província de Sindh, sudeste do país. O trabalho conta com a participação de catequistas, padres e leigos, encorajando o crescimento da Igreja. O prelado admite que este apostolado é arriscado perante a fúria dos radicais muçulmanos, que acreditam que o Paquistão é um Estado islâmico, com direitos reduzidos para os cristãos e outras minorias. Apesar da intolerância, o Bispo diz que o programa da Igreja nas regiões remotas da Diocese continua a crescer, tendo recrutado 17 catequistas das próprias populações tribais. Também destaca a importância de traduzir a Bíblia para as línguas locais. D. Rodrigues lembrou os acontecimentos de há dois anos, na cidade de Sukkur, em que os cristãos sofreram ataques que danificaram duas igrejas, um convento e uma escola, por causa da acusação de um muçulmano contra o seu genro cristão, que alegadamente teria queimado páginas do Corão. Os fiéis da paróquia de Santa Maria ainda se reúnem numa escola que, em parte, permanece danificada. A igreja do século XIX permanece destruída e a AIS prontificou-se para ajudar a reparar o edifício. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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