Bento XVI recebeu hoje, em audiência, o novo embaixador do Equador junto da Santa Sé para a apresentação das cartas credenciais. O Papa salientou nesta ocasião, que a humanidade encontra-se hoje perante novos cenários de liberdade e de esperança, perturbados às vezes por situações politicas instáveis e pelas consequências de estruturas sociais débeis. Além disso amplia-se cada vez mais a interdependência entre os Estados. “Por isso é necessário e urgente trabalhar para a construção de uma ordem interna e internacional que promova a convivência pacifica, a cooperação e o respeito dos direitos humanos e o reconhecimento antes de mais do lugar central da pessoa e da sua dignidade inviolável”. “A liberdade de acção da Igreja representa um direito inalienável e é a condição irrenunciável para desempenhar a sua missão entre o povo também em circunstâncias difíceis”, recordou depois Bento XVI ao Embaixador Fausto Cordovez Chiriboga. Bento XVI constatou também a vontade decidida do governo de Quito de ocupar-se com prioridade dos mais necessitados, inspirando-se na Doutrina Social da Igreja. “Todos os cidadãos devem gozar de todos os direitos, assim como das respectivas obrigações, obtendo melhores condições de vida e o acesso a uma vida mais digna, ao trabalho, à educação e à saúde, no respeito pleno da vida, desde a sua concepção até à morte natural”. Redacção/Rádio Vaticano