Papa lembrou vítimas das estradas

Bento XVI assinalou este Domingo o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, apelando à prudência e responsabilidade de “todos os que percorrem as estradas do mundo”, defendendo assim “a sua própria vida e a dos outros”.

Depois da recitação do Angelus, na Praça de São Pedro, o Papa lembrou os que morreram ou ficaram feridos em acidentes rodoviários, bem como seus familiares e amigos.

Celebrado anualmente no terceiro Domingo de Novembro, este Dia Mundial foi adoptado pela ONU para evocar todos aqueles que perderam a vida e ficaram feridos em acidentes de viação.

De acordo com os últimos dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), os acidentes nas estradas portuguesas provocaram, entre 1 de Janeiro e 7 de Novembro, 629 mortos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, anualmente morrem cerca de 1,2 milhões de pessoas e 50 milhões ficam feridas em consequência de acidentes de viação, em todo o mundo.

Além desta celebração, o Papa evocou ainda a assembleia plenária da Comissão Episcopal Europeia para os Media, que reuniu no Vaticano durante os últimos dias, agradecendo o “contributo qualificado” na área da Internet e da comunicação na Igreja, que considerou uma temática de “grande actualidade”.

Final de ano

Na sua habitual catequese dominical, Bento XVI começou por recordar que se vai concluir em breve o Ano Litúrgico, ocasião para “dar graças ao Senhor que nos concedeu percorrer uma vez mais este caminho de fé – antigo e sempre novo – na grande família espiritual da Igreja”.

 “É um dom inestimável que nos permite viver na história o mistério de Cristo, acolhendo nos sulcos da nossa existência pessoal e comunitária a semente da Palavra de Deus, semente de eternidade que transforma a partir de dentro este mundo, abrindo-o ao Reino dos Céus”, disse.

O Papa destacou ainda a importância da “Palavra de Cristo”, assegurando que “aqueles que a escutam, a acolhem e dão fruto fazem parte do Reino de Deus, isto é, vivem sob a sua senhoria; permanecem no mundo, mas já não são do mundo; levam em si um gérmen de eternidade, um princípio de transformação que se manifesta já agora numa vida boa, animada pela caridade, e no final produzirá a ressurreição da carne”.

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