Papa deixa dura condenação do anti-semitismo

Bento XVI declarou esta Sexta-feira em Paris que “ser anti-semita” é “ser anticristão” durante um encontro com representantes da comunidade judaica, no primeiro dia da sua visita à França. “A Igreja ergue-se contra toda a forma de anti-semitismo, que não tem justificação teológica alguma”, declarou o líder da Igreja Católica, antes de ressaltar que o teólogo Henri de Lubac “compreendeu que ser anti-semita é ser também anticristão”. “Mais uma vez, quero prestar uma profunda homenagem àqueles que morreram injustamente e àqueles que trabalharam para que os nomes das vítimas permaneçam na memória”, afirmou o Papa alemão. Bento XVI destacou o “papel eminente” que os judeus desempenharam na história da França. “Numa ocasião como esta, não posso deixar de mencionar o papel eminente desempenhado pelos judeus da França na edificação da nação e sua prestigiosa contribuição para o seu património espiritual”, afirmou. No final do encontro, o grande rabino da França, Joseph Sitruk, declarou que Bento XVI “teve uma atitude de humildade. É um homem muito simples e recebeu-nos como amigos”. Redacção/AFP

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