Bento XVI manifestou-se esta Segunda-feira contra a exploração sexual e tráfico de droga nas Antilhas, no final da visita ad limina dos Bispos católicos da região. O Papa convidou os responsáveis pela Igreja na região a enfrentarem “os aspectos negativos da indústria do divertimento, da exploração do turismo, da praga do comércio de droga e das armas, que minam os valores da família e influenciam a política local”. “Sede arautos da esperança”, pediu aos membros desta Conferência Episcopal, que congrega os Bispos das treze diversas nações das Antilhas, independentes, e ainda os prelados de três Departamentos Ultramarinos franceses (Guadalupe, Guyana Francesa e Martinique), as Antilhas holandesas e ainda seis minúsculas colónias inglesas, ao todo cinco arquidioceses e 14 dioceses. Bento XVI reconheceu que as comunidades cristãs das Antilhas, cujos fiéis, de alma profundamente religiosa, tanta “generosidade de coração e abertura de espírito” revelam, se vêem contudo confrontadas com influências negativas e destrutivas de vários tipos, “influências que não podem deixar de minar a vida familiar e os próprios alicerces dos valores da cultura tradicional”. “Sede testemunhas audaciosas da luz de Cristo, que fornece às famílias orientação e rumo. Pregai incansavelmente a força do Evangelho, que há-de permear o modo de pensar, os critérios de juízo e as normas de comportamento”, apontou. “Confio em que o vosso testemunho vivo do extraordinário sim de Deus à humanidade, há-de encorajar os vossos povos a rejeitarem os estilos sociais destrutivos, procurando pelo contrário concretizar na prática a fé, correspondendo a tudo o que produz a vida nova do Pentecostes”, concluiu o Papa. (Com Rádio Vaticano)