Bento XVI manifestou solidariedade ao povo haitiano, apelando à solidariedade
A sala de imprensa da Santa Sé divulgou este Sábado as cartas que Bento XVI enviou ao presidente do Haiti e à conferência episcopal haitiana, após o violento sismo que atingiu o país, assegurando que a Igreja estará presente na ajuda de emergência e “na reconstrução paciente das zonas devastadas”.
No texto endereçado ao presidente René Préval, o Papa manifesta a sua “imensa tristeza” perante o terramoto, assegurando a sua “profunda simpatia e a minha oração fervorosa por todas as pessoas tocadas por esta catástrofe”.
Bento XVI recorda as famílias que “não puderam dar uma sepultura digna aos seus entes queridos que despareceram”.
“Rezo também para que o espírito de solidariedade tome conta de todos os corações e que a calma possa permanecer nas ruas, a fim de que a ajuda generosa que chega de todos os países leve um alívio a todos e que as as pessoas que, hoje, têm falta de tudo sintam o conforto de saber que toda a comunidade internacional toma cuidado delas, em concreto”, refere.
O Papa deixa uma palavra de apreço por todos os que, mesmo colocando em perigo a sua vida, participaram nas buscas por sobreviventes.
A Igreja, assegura Bento XVI, fará todos os possíveis para ajudar os haitianos a ter um futuro melhor.
Na missiva enviada ao Arcebispo Louis Kébreau, presidente da Conferência Episcopal do Haitia, o Papa lamenta o falecimento do Arcebispo de Port-au-Prince, D. Serge Miot, bem como os vários padres, religiosas e seminaristas falecidos.
Apelando à solidariedade, Bento XVI destaca a “rápida mobilização” da comunidade internacional e a comoção provocada pelo “destino dos haitianos”.
As cartas foram assinadas no dia 16 de Janeiro, mas só agora divulgadas pelo Vaticano.