Papa apreensivo com a Costa do Marfim e Líbia

Bento XVI pede diálogo para promover a pacificação destes países africanos

Cidade do Vaticano, 06 abr 2011 (Ecclesia) – Bento XVI manifestou hoje “grande apreensão” perante o que classificou como “dramáticas situações” das populações na Costa do Marfim e Líbia.

Aludindo aos conflitos em curso nos dois países africanos, o Papa leu um apelo, durante a audiência pública desta semana, no Vaticano.

“A violência e o ódio são sempre uma derrota, por isso endereço um novo e sincero apelo a todas as partes em causa, para que se leve a cabo a obra de pacificação e de diálogo, evitando mais derramamento de sangue”, disse o Papa, em italiano.

Bento XVI deixou ainda votos de que o seu enviado à Costa do Marfim, o cardeal ganês Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, possa “entrar rapidamente no país” para manifestar a sua “solidariedade”.

“Rezo por todas as vítimas e estou próximo de todos os que sofrem”, concluiu o Papa.

Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, dezenas de pessoas terão morrido nos últimos dias devido aos combates com artilharia pesada em Abidjan, 250 km a sudeste da capital da Costa do Marfim, Yamoussoukro.

Em confronto estão as forças do presidente reconhecido pela maioria da comunidade internacional Alassane Ouattara, e as do presidente cessante, Laurent Gbagbo, que recusa ceder o poder.

Na Líbia, uma revolta contra o regime do coronel Muammar Kadhafi, iniciada em meados de fevereiro, levou a uma guerra civil e à intervenção de forças internacionais, agora lideradas pelas forças da NATO.

OC

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