Papa apoia campanhas de vacinação nos países pobres

Bento XVI recebeu no Vaticano responsáveis por programa de produção de vacinas Bento XVI manifestou hoje o seu pleno apoio ao compromisso prévio de comercialização (AMC) que procura incentivar os produtores a desenvolver vacinas contra doenças pandémicas e oferecê-las aos países pobres. Recebendo no Vaticano os mentores desta iniciavita – Ministros das Finaças da Grã-Bretanha, Itália, Canadá e Rússia, Rainha da Jordânia e presidente do Banco Mundial -, o Papa destacou este esforço de “promover a pesquisa científica destinada à descoberta de novas vacinas para prevenir a morte de muitas pessoas, incluindo um grande número de crianças” nas zonas mais pobres do mundo. “Nesta era de globalização, estamos preocupados com o crescente fosso entre os níveis de vida dos países que gozam de bem-estar e outro desenvolvimento tecnológico e os que estão subdesenvolvidos, onde a pobreza persiste e aumenta”, prosseguiu. Sobre este programa de vacinação, Bento XVI destacou a intenção de “criar futuros mercados para as vacinas, especialmente as que são capazes de prevenir a mortalidade infantil. Qualquer serviço prestado aos mais pobres é um serviço prestado à paz”, concluiu. O ministro itaiano Padoa-Schioppa saudou o Papa em nome do grupo e lembrou que as doenças iinfecciosas matam, todos os anos, cerca de 10 milhões de pessoas, a maior parte das quais poderiam ser salvas se houvesse vacinas disponíveis. Em 2006, Bento XVI investiu nos novos títulos emitidos pelo governo britânico para realizar campanhas de saúde e vacinação nos países pobres. Em nome do Papa, o Cardeal Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, adquiriu em Londres as primeiras obrigações do IFFIM (Ajuda Financeira Internacional para a Vacinação). Hoje, um programa de mais de 1,5 mil milhões dólares para o desenvolvimento de vacinas para os países pobres foi lançado em Roma.

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