Papa acolhe peregrinos em Castel Gandolfo

Angelus dedicado à reflexão sobre a importância do ano sacerdotal

 

 

Bento XVI presidiu este Domingo à recitação do Angelus, no pátio interior da residência pontifícia de Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, onde passará o Verão. O Papa chegou a esta localidade no passado dia 29 de Julho, após um período de férias passado em Les Combes de Introd, nos Alpes italianos.

Aos peregrinos que o acolheram na manhã deste dia 2 de Agosto, Bento XVI falou sobre o ano sacerdotal, que classificou como “uma preciosa ocasião para aprofundar o valor da missão dos presbíteros na Igreja e no mundo”.

Depois de agradecer aos habitantes e às autoridades desta vila as boas-vindas que lhe reservaram, ao chegar, vindo dos Alpes, na passada Quarta-feira, o Papa apontou os “úteis pontos de reflexão” que nestes primeiros dias de Agosto são propostos nas figuras de diversos santos comemorados na liturgia quotidiana.

“Ontem (Sábado, ndr) era a memória litúrgica de Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, grande mestre de teologia moral e modelo de virtudes cristãs e pastorais, sempre atento às necessidades religiosas do povo. Hoje contemplamos em São Francisco de Assis o ardente amor pela salvação das almas, que cada sacerdote deve constantemente nutrir: ocorre de facto o chamado perdão de Assis que ele obteve do Papa Honório II em 1216, depois de ter tido uma visão, quando se encontrava em oração na capelinha da Porciúncola”, disse.

Bento XVI prosseguiu a sua referência aos santos que a liturgia recorda nestes dias e que constituem exemplos de vida sacerdotal. Antes de mais o Santo Cura d’Ars, a 4 de Agosto.: é precisamente nos 150 anos da sua morte que se está a celebrar o Ano Sacerdotal.

O Papa prometeu dedicar a catequese da audiência geral da próxima Quarta-feira a “este humilde pároco, que constitui um modelo de vida sacerdotal”.

Evocado também São Caetano de Thiene, “que costumava repetir que «não é com o amor sentimental, mas com o amor dos factos que se purificam as almas»”. E ainda, a 8 de Agosto, São Domingos, do qual se disse que, “quando abria a boca, ou era para falar com Deus na oração ou para falar de Deus”.

“Finalmente não posso deixar de recordar a grande figura do Papa Montini, Paulo VI, do qual ocorre, a 6 de Agosto, o trigésimo primeiro aniversário da morte, precisamente em Castel Gandolfo. A sua vida, tão profundamente sacerdotal e rica de tanta humanidade, permanece na Igreja como um dom do qual dar graças a Deus”, concluiu.

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