Padres devem ser tarefa prioritária dos bispos

Prelados da Região Centro reflectiram sobre sobrecarga dos sacerdotes

Os primeiros responsáveis das dioceses da Região Centro de Portugal estão convencidos de que “cada bispo deve sentir os padres como a sua tarefa prioritária, a nível de diálogo e proximidade”.

A conclusão resulta de um encontro que decorreu esta Segunda-feira, em Viseu, no qual os prelados reflectiram sobre o Ano Sacerdotal e, em particular, na influência da cultura contemporânea sobre a acção dos padres.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, explicou que a “diminuição de sacerdotes” implica “uma sobrecarga” de trabalho face à “multiplicidade de paróquias e serviços diocesanos”.

Esta realidade “exige uma solidariedade maior entre o presbitério” [conjunto de sacerdotes de uma diocese] e “uma presença mais próxima do bispo em relação aos padres”, referiu.

Os participantes no encontro ponderaram a constituição e o funcionamento de unidades pastorais, que, de acordo com o bispo de Viseu, podem atenuar os efeitos do aumento de incumbências atribuídas aos padres. Nesta modalidade, os sacerdotes “fazem uma vivência comum e uma partilha de tarefas e responsabilidades”, esclareceu D. Ilídio Leandro.

A reunião contou com a presença dos prelados de Aveiro, Coimbra, Guarda, Portalegre-Castelo Branco e Viseu, bem como da maior parte dos dignitários eméritos. D. António Marto, da diocese de Leiria, foi o único bispo residencial da Região Centro que não pôde participar na assembleia.

Os próximos dois encontros retomarão o tema do Ano Sacerdotal.

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