Bispo presidiu a celebração com capelães militares
Lisboa, 10 dez 2020 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança presidiu, esta quarta-feira, à Missa que todos os anos reúne, no Advento, os capelães militares, na Igreja da Memória (Lisboa), apresentando três etapas do itinerário até ao Natal: contemplar, esperar e abrir o coração ao Espírito.
Na homília da celebração, D. Rui Valério partiu da liturgia do dia para convidar os presentes a caminhar “até à luz que resplandece no Natal”, lê-se no site do Ordinariato Castrense.
Em relação à contemplação, o Bispo das Forças Armadas e de Segurança referiu que os cristãos são desafiados “a assumir uma atitude contemplativa” que vem de “olhar para o alto dos céus, para o esplendor das estrelas, para a imensidão do oceano, para a beleza da natureza, para a beleza dos gestos de tantas pessoas de boa vontade”.
A contemplação tem “a capacidade de surpreende e maravilhar”, mas o mais importante desse “espírito contemplativo” é quando se passa “da contemplação das coisas, das criaturas, para a contemplação do Criador”.
A etapa da espera, segundo D. Rui Valério, nasce quando o Criador manifesta “a sua força, a sua grandeza, a sua omnipotência” porque “ama e partilha” essa força com os “mais abatidos e fatigados”, proferiu o bispo.
As dificuldades provocadas pela pandemia são enormes, mas o “segredo do cristão é fazer destas experiências de dificuldade não um motivo de afastamento de Deus, mas sim de aproximação de Deus”.
“Para isso a necessidade de se abrir o coração ao Espírito Santo”, frisou.
LFS/OC