D. Manuel Linda presidiu a uma Eucaristia em campo
Lisboa, 04 ago 2017 (Ecclesia) – O Ordinariato Castrense anunciou que 10 cadetes são monitores voluntários no campo de férias para pessoas com deficiência promovido pela Cruz de Malta para membros da Associação para a Educação de Crianças Inadaptadas (APECI), de Torres Vedras.
“Caros amigos, especialmente vós os cadetes, no princípio da vossa vida ativa habituai-vos a ajuizar o timbre da vossa fé pela capacidade de amar e de servir os outros”, disse o bispo das Forças Armadas e de Segurança, que presidiu a uma Eucaristia em campo.
D. Manuel Linda afirmou que o que “entra pelos olhos dos que não têm fé” é a capacidade de, voluntariamente, fazer o bem aos outros “sem nada esperar em troca”.
“Habituai-vos a considerar-vos discípulos de Cristo a partir do amor que conseguirdes incutir no mundo. Quem o pede não sou eu: é Cristo”, acrescentou o bispo que é assistente espiritual da Cruz de Malta,
Aos 10 cadetes – nove da Academia Militar e um da Escola Naval – juntam-se quatro adolescentes que também são voluntários no campo de férias da Cruz de Malta para a APECI, de Torres Vedras.
O Ordinariato Castrense explica que as pessoas com deficiência da Associação para a Educação de Crianças Inadaptadas “não possuem retaguarda familiar” e estão institucionalizadas.
D. Manuel Linda recordou que Jesus disse aos discípulos: "Nisto reconhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros".
“Não disse que seriam reconhecidos como seus discípulos se passassem o dia a rezar, embora a oração esteja pressuposta”, observou o bispo da Diocese das Forças Armadas e de Segurança.
Momentos de descontração, jogos, contactos com a natureza, ações de socialização, entre outras atividades, é o programa da semana vivida nas instalações militares do antigo Regimento de Artilharia de Costa, da Fonte da Telha, na Diocese de Setúbal.
O campo de férias surge no âmbito das atividades sociais e caritativas da Associação Cruz de Malta e na sua página na internet, o Ordinariato Castrense informa que para a “sensibilização” dos cadetes monitores “muito contribuiu a ação” do capelão padre Santiago.
Já o tenente-coronel na situação de reforma João Alvelos destacou sobre a participação dos cadetes que “nunca se tinha ido tão longe”, recordando que na Academia Militar existiu uma “Conferência Vicentina e grupos de Ação Católica”.
“É de ter em conta que alguns destes cadetes não vão a casa há quase dois meses por motivos dos exames e dos exercícios militares”, realçou, numa intervenção divulgada pela Diocese das Forças Armadas e de Segurança.
CB