Ordinariato Castrense: Base Aérea no Montijo recebeu etapa conclusiva da peregrinação dos símbolos da JMJ (c/fotos)

Coronel Diná Azevedo fala em «mensagem extremamente importante»

Foto: Agência ECCLESIA/LFS

Montijo, 29 dez 2022 (Ecclesia) – A Base Aérea Nº6 (BA6), no Montijo, recebeu esta quarta-feira os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), numa das últimas etapas desta peregrinação no Ordinariato Castrense, antes de passarem hoje para a Diocese de Viana do Castelo.

“Foi uma honra receber os símbolos nesta base aérea. Uma base aérea que voa com diversas aeronaves e que já transportou os símbolos”, disse a coronel Diná Azevedo à Agência ECCLESIA.

Para a comandante da BA6, receber a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’ significou a “transmissão de uma mensagem extremamente importante”.

Neste contexto, acrescentou que as palavras do bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Rui Valério, que presidiu à celebração, “com a robustez e a simplicidade dos símbolos a mensagem tornou-se extremamente forte”.

A base aérea no Montijo tem entre 680 e 685 militares, uns “mais próximo da religião, outros menos”, mas, assinala a coronel Diná Azevedo, a mensagem e os valores são praticados, estão instituídos, “a verticalidade, a nobreza, a ética, estão e têm que estar presentes no dia-a-dia”.

“Tudo isso é positivo e é fundamental. Cada vez mais nos dias de hoje esses valores são extremamente importantes”, acrescentou.

Para o padre Leonel Castro, capelão militar, a passagem da Cruz peregrina e do ícone mariano pela Base Aérea foi “muito importante”, porque as pessoas que ali vivem, os militares e os civis, às vezes vivem este acontecimento “à margem”, pelos meios de comunicação social, “mas não sentem o que é verdadeiramente a simbologia”.

“Espero, que seja uma oportunidade, que os jovens militares adiram em força a esta dinâmica das Jornadas. Infelizmente, às vezes, se não se mostram as pessoas depois não sentem e assim acho que é uma maneira eficaz que as pessoas e os jovens nas Forças Armadas aderirem às Jornadas”, desenvolveu o sacerdote salesiano, em declarações à Agência ECCLESIA.

O religioso salienta que estes momentos são “uma forma presencial de vivência das Jornadas”, projetando o encontro internacional que Lisboa vai receber, de 1 a 6 de agosto de 2023.

“Um dos valores que se preza um militar é a verticalidade, é a tolerância, é a justiça, é a paz, é a camaradagem, é a lealdade. A lealdade é um pilar do militar, desta verticalidade que D. Rui [Valério] falava. Na nossa sociedade, esses valores estão postos à margem, e os militares, graças a Deus, continuam a manter essa postura”, desenvolveu o padre Leonel Castro.

O sacerdote explicou ainda que todas as sextas-feiras celebra a Missa na capela da base e o número de participantes varia porque “é uma base operacional”, “não está parada”, e exemplifica que na visita diária que faz às esquadras nunca vê “os mesmos militares, estão sempre a mudar”, e realçou que a capela “não é um espaço só para rituais católicos”, mas é um centro de espiritualidade, e todos podem “usufruir para meditar, para refletir”.

O Ordinariato Castrense de Portugal recebeu a peregrinação dos dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 2 e 28 de dezembro, que percorreram o país, por unidades operacionais, formativas e hospitalares da diocese que está presente em todo o território nacional; hoje realiza-se a passagem da Cruz peregrina e do ícone mariano para a Diocese de Viana do Castelo,

LFS/CB/OC

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