Ordinariato Castrense: Abertura da Porta Santa «solidifica ideia de verdadeira diocese»

D. Manuel Linda presidiu ao início do Jubileu na igreja da Memória, em Lisboa

Lisboa, 11 dez 2015 (Ecclesia) – O bispo das Forças Armadas e de Segurança sustentou que a abertura da ‘Porta Santa’, na igreja da Memória, em Lisboa, “ajuda a solidificar a ideia de verdadeira diocese” no Ordinariato Castrense.

À Agência ECCLESIA, D. Manuel Linda explicou que com a abertura da Porta Santa do Jubileu mostram “exatamente a sintonia com o Papa” e com “a programação da Igreja”.

Uma cerimónia na tarde desta quinta-feira que reuniu representantes dos vários ramos das forças armadas e de segurança.

“Nós sabemos que não podia estar toda a gente, há muitas ações programadas, as unidades têm os seus trabalhos, aqueles que estão aqui representam a totalidade daquilo que é ser Igreja em meio Castrense”, observou o prelado.

Segundo D. Manuel Linda, nas diversas missões estrangeiras onde as Forças Armadas e de Segurança estão presentes, apenas no Kosovo têm um “capelão permanente”.

“Evidentemente, onde não há capelão é mais difícil passar a mensagem”, observou à margem da abertura da Porta Santa na catedral do Ordinariato Castrense, a igreja da Memória.

Uma celebração no contexto do Jubileu da Misericórdia [8 dezembro- 20 novembro 2016] que a Igreja vive e o prelado considera importante, “a todos os níveis”, perceber o que é a misericórdia e fazer caminho em Igreja.

“Por exemplo no nível da nossa família, se o tema da misericórdia estiver ausente da vida familiar há só problemas”, desenvolveu.

Para D. Manuel Linda, neste contexto de intervenção militar e de segurança pode haver “alguma dureza”, mas “por dentro haver um coração misericordioso”.

Antes da abertura da Porta Santa e da Eucaristia, houve uma celebração penitencial.

Para além da catedral do Ordinariato Castrense, foram escolhidas mais seis Portas Santas onde os ramos das forças armadas e de segurança estão presentes: Lamego; Coimbra; no Campo Militar de Santa Margarida; no Alfeite; nas Lajes, Ilha Terceira; e Évora.

A Diocese das Forças Armadas e de Segurança aproveitou esta celebração para apresentar o seu o seu novo sítio online – ordinariato.castrense.pt – uma presença renovada para chegar a mais pessoas.

“Hoje é indispensável o recurso ao mundo virtual. Julgo que está moderna, tem as informações indispensáveis para um maior relacionamento com a estrutura religiosa presente nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança”, comentou D. Manuel Linda que adiantou a vontade de usar frequentemente, “instrumentos muito usados”, as redes sociais Facebook e o Twitter.

HM/CB/OC

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