Ordem de Malta defende entrada de todos os peregrinos em Jerusalém

Jerusalém precisa de um estatuto próprio, garantido no âmbito internacional, que garanta aos peregrinos do mundo inteiro a livre entrada na Cidade Santa. O apelo foi deixado esta terça-feira pelo Grão-Mestre da Ordem de Malta, Fr. Andrew Bertie. No discurso que dirigiu aos 96 países acreditados junto da Ordem, por ocasião do tradicional encontro de início de ano, este responsável insistiu na necessidade de “os peregrinos do mundo inteiro poderem ter acesso”, anunciando que guiará pessoalmente uma peregrinação internacional à Terra Santa no próximo mês de Outubro. Andrew Bertie recordou “as diferentes reflexões que se desenvolvem há muitos anos sobre o problema dos Lugares Santos”, recordando em particular a posição da Santa Sé sobre Jerusalém: cidade das três religiões, que é ao mesmo tempo pátria de dois povos, , “património da humanidade”. “Convém, portanto, dar-lhe um estatuto especial, garantido no âmbito internacional”, assinalou. “A Soberana Ordem de Malta, para quem a protecção dos Lugares Santos foi e é uma prioridade absoluta na sua missão ao serviço da Igreja e nas suas actividades hospitalares e humanitárias, está à disposição dos governos para participar na busca de todas as soluções”, anunciou ainda este responsável. A Soberana Ordem Militar e Hospitalar de São João de Jerusalém, de Rodas e de Malta, mais conhecida como a Soberana Ordem de Malta, tem um carácter duplo: é uma das mais antigas ordens religiosas católicas, fundada em Jerusalém por volta de 1050; ao mesmo tempo, sempre foi reconhecida pelas Nações como uma entidade independente de Direito Internacional. (Com Zenit)

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top