Ordem de Cister volta a Portugal

As celebrações dos 850 anos da Fundação da Abadia e da morte de S. Bernardo e os 750 anos da Sagração da Igreja do Mosteiro foram três acontecimentos que mobilizaram, ao longo do ano, “os cristãos de Alcobaça e de vários pontos do país” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Fernando Cima, pároco de Alcobaça. Foi o recordar e “ao mesmo tempo o despertar para conhecer a cidade e o porquê daquele mosteiro”. Iniciativas que tornaram S. Bernardo e a sua obra numa “amplitude maior” e que lançaram vários projectos para o futuro: “uma Associação de Amigos de Cister” e “um livro sobre a vida de S. Bernardo”, que será a tradução dos três primeiros livros sobre o santo. Em relação à criação deste núcleo de amigos de Cister, o Pe. Fernando Cima adiantou que a ideia partiu de um “mosteiro da Galiza que pretende que Alcobaça seja o berço desta associação”. Divulgar este espírito monástico, “ligado à construção do país”, e apoiar a “vinda de cistercienses para Portugal” são duas finalidades deste grupo de amigos de Cister que viu desaparecer estes monges do nosso país com a expulsão das ordens religiosas. Actualmente, na localidade de Tavira existe um “pequeno mosteiro de monjas” mas brevemente “virão para o centro de Portugal”. No ramo masculino “fala-se que virão também para Portugal, para a diocese da Guarda”. O pároco de Alcobaça, foi monge beneditino, adiantou também que apesar dos sonhos “é uma utopia a vinda de monges para o mosteiro de Alcobaça”.

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