Opus Dei: Prémio internacional distingue aspetos positivos sobre África

Lisboa, 23 abr 2015 (Ecclesia) – A instituição internacional ‘Harambee África’, ligada à prelatura do Opus Dei, promove um prémio internacional de comunicação ‘Integração, convívio, diálogo’ que pretende salientar aspetos positivos sobre África e as suas comunidades e destina-se a jornalistas e jovens.

“Não se trata de apresentar uma visão ingénua ou simplista de África, mas de mostrar que, a par das guerras e das dificuldades, há também esperanças e o trabalho sério de muitos indivíduos e organizações”, explica a instituição em Portugal.

A presidente da direção de Harambee África Portugal, em declarações à Agência ECCLESIA, revela que o prémio tem duas vertentes, uma para jornalistas onde “premeia uma reportagem ou um documentário”, de uma hora, que “valorize aspetos positivos sobre África”.

O prémio internacional de comunicação também se destina a jovens, até aos 25 anos, e premeia vídeos no máximo até cinco minutos, onde pretendem “incentivar a criatividade”.

Maria José Figueiredo recorda que há dois anos venceram três jovens italianos que falaram de africanos a viver em Itália, ou seja, a viverem na Europa, outro aspeto que pode o regulamento prevê.

As candidaturas devem ser entregues até 30 de julho e o Prémio Harambee de Comunicação vai ser atribuído em novembro; A organização aceita vídeos em português, inglês, francês, espanhol, italiano e polaco, ou noutro idioma desde que traduzido para uma destas línguas,

A responsável revela que o prémio atribuído aos jornalistas tem o valor de cinco mil euros e aos jovens são 1500 euros, a dividir pelos três primeiros classificados.

A presidente da direção de Harambee África Portugal revela que a instituição internacional foi criada na sequência da canonização do fundador do Opus Dei, São Josemaria Escrivá, em 2002, e tem duas missões “ajudar África a ajudar-se e comunicar” o continente.

Na primeira vertente angariam fundos para “projetos africanos” e na segunda têm a missão de “comunicar os valores positivos de África”.

Neste contexto, Maria José Figueiredo, destaca que vão para além dos “estereótipos das notícias” que chegam à Europa que “são sempre muito negativos”, por isso, salientam “a vida normal” das pessoas africanas que “procuram melhorar a sua aldeia, cidade, o seu país”.

“Harambee significa "todos juntos" em Swahili, e resume o significado desta organização. Tudo pronto para acompanhar um continente que tem muito a ensinar ao mundo”, revela a instituição no seu sítio online.

PR/CB

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