«Onde está um Português está Fátima»

Emigrantes viveram as celebrações de Maio “Onde está um português está Nossa Senhora de Fátima” – constatou D. António Rafael, bispo emérito de Bragança – Miranda, presidiu às celebrações de 12 e 13 de Maio, junto da comunidade portuguesa em Andorra. Com cerca de 15 mil lusitanos, a segunda maior comunidade naquele país encravado entre a França e a Espanha, o prelado disse aos presentes que “Ela veio como Rainha da Paz e o Rosário é maneira de nós cumprirmos a consagração ao Coração Imaculado”. Em declarações à Agência ECCLESIA, D. António Rafael referiu que a história de Andorra está ligada a 13 de Maio. Três anos antes da primeira aparição em Fátima, (1914) o Papa Pio X proclamou Nossa Senhora de Meritxell, como padroeira daquele país. E acrescenta: “encontrei portugueses que escolheram o nome da padroeira para os seus filhos”. As celebrações marianas do 13 de Maio “são muito parecidas com as que vivemos no Santuário de Fátima”. Grande parte dos cânticos são de Fátima e fez-se a procissão das velas como em Portugal. Também em França, em várias cidades, se realizam as celebrações de Maio. Os emigrantes de Paris tiveram a presença de D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, que explicou aos portugueses presentes como os cristãos se devem relacionar com Maria. “Ela dá-nos serenidade nas aflições, capacidade de empreendimento nos marasmos, doçura nas amarguras e fortaleza nas debilidades”. “Maria não é uma elemento decorativo na história da salvação mas é alguém cuja presença é fonte de luz e vida para a Igreja” – sublinhou D. Carlos Azevedo. Nas igrejas onde estão portugueses “eles querem ter uma imagem de Nossa Senhora de Fátima. Funciona como amparo nas angústias e sofrimentos”. Se a paz é desenvolvimento, como disse Paulo VI, Nossa Senhora também “se interessou pelo desenvolvimento. A primeira coisa que pediu aos pastorinhos foi que aprendessem a ler. É necessário saber ler os acontecimentos” – salientou D. António Rafael. Como estamos em pleno Ano da Eucaristia, o bispo emérito pedia aos emigrantes para “serem fiéis à Eucaristia. Não se pode ser devoto de Fátima e não ir à missa”.

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