Desenvolvimento dos processos de canonização em Roma ficam na história destes três anos
Porto, 13 set 2017 (Ecclesia) – D. Pio Alves, bispo auxiliar do Porto, guarda na memória a pessoa “próxima, amiga, humilde e simples” que foi D. António Francisco dos Santos, falecido esta segunda-feira, na casa episcopal daquela cidade.
Para além destas “qualidades”, D. Pio Alves realça a sua capacidade de diálogo, visto que com ele se podia “falar e não havia qualquer receio em abordar as questões mais fáceis ou mais difíceis”, disse à Agência ECCLESIA.
Das várias tarefas que D. António Francisco Santos assumiu no governo da Diocese do Porto, uma merece destaque, o dossier “com a temática de processos de canonização pendentes em Roma”, sublinhou.
Ele deu “um impulso a esses processos” e o que estava por “detrás desta sua preocupação era o recordar as pessoas e figuras relevantes que foram heroicamente fiéis à sua vocação”, recorda D. Pio Alves.
Esta circunstância “ajuda a perceber a sua personalidade”, porque ele “estava atento ao que era mais importante”.
Os processos da venerável Sílvia Cardoso e de D. António Barroso “avançaram”, acentua o bispo auxiliar do Porto.
O falecido bispo era natural de Tendais, no Concelho de Cinfães (Diocese de Lamego) e foi ordenado padre em dezembro de 1972.
D. António Francisco dos Santos foi nomeado bispo do Porto em fevereiro de 2014, sucedendo a D. Manuel Clemente, e tomou posse a 5 de abril do mesmo ano.
O corpo do bispo do Porto está em câmara ardente e as exéquias solenes celebram-se hoje às 15h00, na Catedral diocesana.
PR/LFS