Óbito: Faleceu o padre Henrique Noronha Galvão, antigo aluno do Papa Emérito Bento XVI

Professor jubilado da Faculdade de Teologia era diretor da edição portuguesa da Revista Internacional Católica «Communio»

Lisboa, 24 out 2017 (Ecclesia) – O padre Henrique Noronha Galvão, antigo aluno do Papa Emérito Bento XVI e ex-membro da Comissão Teológica Internacional, faleceu hoje em Lisboa aos 80 anos de idade.

O seu funeral é celebrado esta quarta feira, pelas 15h00, na igreja de Alvarenga (Diocese de Lamego, Distrito do Porto), sua terra natal.

O professor jubilado da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa nasceu em 1937 e foi ordenado sacerdote no Patriarcado de Lisboa.

Após o curso no Seminário dos Olivais, o padre Noronha Galvão fez o doutoramento em Teologia Dogmática na Universidade de Regensburg, na Alemanha, orientado por Joseph Ratzinger, agora Papa Emérito Bento XVI, sobre o tema “O conhecimento existencial de Deus em Santo Agostinho. Uma leitura hermenêutica das Confissões”.

Enquanto antigo aluno do atual Papa Emérito Bento XVI, o padre Henrique Noronha Galvão participava regularmente nos encontros do chamado ‘Círculo Ratzinger’ ( Ratzinger Schülerkreis).

D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca, vai presidir hoje à Missa de corpo presente, pelas 19h45, na igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa.

Esta quarta-feira, no mesmo local, às 10h00, será celebrada uma Missa, presidida por D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa; após esta celebração, o funeral seguirá para a igreja de Alvarenga.

Falecido um dia após ter feito 58 anos de ordenação sacerdotal, o padre Henrique Noronha Galvão era diretor da edição portuguesa da Revista Internacional Católica ‘Communio’.

A sua última lição na Faculdade de Teologia da UCP decorreu em janeiro de 2009, tendo como temática central a ‘Conversão à Sabedoria. A Atualidade de Santo Agostinho’.

Na mesma ocasião, a Didaskalia – Revista da Faculdade de Teologia/Lisboa – publicou um número dedicado ao teólogo, incluindo uma nota do Papa Bento XVI, que qualificava de “obra-prima” a tese de doutoramento do homenageado.

PR/OC

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Agência ECCLESIA

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