Um ano foi o tempo que Afonso Sousa Dias viveu na Comunidade ecuménica de Taizé. Com 23 anos, recorda esse tempo em que passou «três meses a acolher e ser acolhido» e experimentou a fraternidade.
A preparação da vigília ecuménica que antecedeu a primeira Assembleia do Sínodo dos Bispos, no Vaticano, da qual fez parte, e o sonho que tem com a construção política a partir de pequenas comunidades integram a conversa com este jovem que olha para este tempo de Sínodo com muita esperança: «Estou muito contente que as comunidades estejam a reunir, a discutir as suas dificuldades, os seus dramas, a tomar consciência de si mesma, a querer ser uma Igreja mais comunitária, mais participativa e humana, que pense o lugar dos divorciados, dos homossexuais, das mulheres. Estou muito contente que queremos ser uma Igreja mais ao jeito de Jesus».