Patriarca de Lisboa determina que as colectas das missas de 9 ou 16 de Janeiro sejam para as vítimas do maremoto Sem relativizar ou minimizar a importância das campanhas através de depósitos bancários, D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa, determina que “em todo o Patriarcado se organizem nas comunidades que ainda o não fizeram, colectas específicas, sob a forma que os respectivos Párocos decidirem, num dos dois próximos domingos, 9 ou 16 de Janeiro. Os resultados destas colectas deverão ser entregues imediatamente, quer no Patriarcado, quer na conta bancária da Caritas Portuguesa, para onde podem convergir todas as nossas ofertas” – realça um comunicado do Patriarca de Lisboa. No documento “O sofrimento pode unir a Humanidade”, D. José Policarpo realça que “a História ensina-nos que destas experiências de sofrimento colectivo podem surgir realidades positivas que significam um progresso da humanidade”. A onda de solidariedade que a catástrofe motivou é um “sinal de fecundidade”. A humanidade reconheceu-se como uma “única família humana, em que o mistério de cada pessoa se sobrepõe às diferenças étnicas, culturais e religiosas e, assim o esperamos, ajudará a resolver conflitos que dilaceravam na violência algumas daquelas populações” – salienta o comunicado do Patriarca.
