Monumento de Braga assinala o primeiro ano na lista do Património Mundial da UNESCO
Braga, 08 jul 2020 (Ecclesia) – O Santuário do Bom Jesus do Monte, na Arquidiocese de Braga, foi inscrito há um na lista do Património Mundial da UNESCO, um reconhecimento da importância religiosa e cultural do monumento.
Lugar de passagem obrigatória para quem visita o Minho, enfrenta agora a diminuição no número de turistas que, em contexto de pandemia, quase desapareceram, levando a Irmandade a repensar a oferta cultural deste espaço.
O aniversário foi assinalado com a Confraria do Bom Jesus do Monte a inaugurar o espaço museológico da torre sineira e do coro alto do Bom Jesus.
“Ao longo das escadas teremos os sinos do antigo carrilhão do Bom Jesus, que nós recuperámos, bem como algumas peças a eles ligadas que permitem conhecer a história do sino no nosso país” salienta Varico Pereira, da Confraria do Bom Jesus, convidado da edição de hoje da rubrica ‘O Sagrado e as gentes’, na Agência ECCLESIA.
Desta novidade fazem também parte paramentaria e alfaias litúrgicas que enriquecem « a experiência do visitante.
“Grande novidade deste espaço será a vista inédita que o visitante terá da cidade de Braga a partir de um espaço que até agora não estava acessível, como é a torre sineira” refere o presidente da Confraria.
No próximo sábado, está previsto um concerto pela Sinfoneta de Braga; embora o evento não permita a participação presencial de público, será possível acompanhar pelas redes sociais da Confraria.
Entretanto, todos os espaços do Bom Jesus já estão visitáveis e o parque hoteleiro também já aceita reservas.
“As condições de segurança estão garantidas e todo o espaço possui a certificação Clean and safe”, afirma Varico Pereira.
Nesta conversa em torno do sagrado e as gentes, o presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte sublinhou também a dimensão catequética deste lugar.
“Toda a escadaria é um conjunto de capelas sobre momentos da vida de Cristo, uma representação em tamanho real que ilustra momentos centrais da fé cristã”, precisa.
Mas Varico Pereira recorda que o Bom Jesus é também toda a sua zona florestal que também está classificada pela UNESCO.
“Visitar o Bom Jesus do Monte é fazer uma experiência de espiritualidade e ao mesmo tempo usufruir de um espaço natural de beleza invulgar”, conclui.
HM