O abraço com o Patriarca Atenágoras – o primeiro entre os chefes das Igrejas do Oriente e do Ocidente, desde 1439 – e a homenagem aos seis milhões de judeus, vítimas do holocausto nazista, na Gruta do Mártires, foram os dois gestos mais “significativos e claros” da viagem realizada há 40 anos, por Paulo VI à Terra Santa, recordada hoje por João Paulo II durante a recitação do Angelus. Esta foi a primeira vez que um Papa subia a bordo de um avião, para empreender uma viagem que o levaria ao passado, à terra onde nasceu Jesus. A peregrinação decorreu de 4 a 6 de Janeiro de 1964 “com um carácter de simplicidade, de piedade, de penitência e de caridade” – comenta o jornal do Vaticano “L’Osservatore Romano”, caracterizada por gestos e palavras que a transformaram num acontecimento que, como disse então Paulo VI, “poderá ter uma importância histórica”. Os discursos proferidos por Paulo VI nesta ocasião estão disponíveis na página http://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/travels/sub-index/index_terrasanta_po.htm