O secretário da Congregação vaticana para os Bispos, D Angelo Amato, defende que o bispo há de ser «guardião, mestre e educador» da fé para ajudar o homem de hoje a orientar-se em «caminhos novos e alternativos aos tradicionais». O responsável intervinha no encontro que até o próximo 19 de reúne no Ateneu Pontifício «Regina Apostolorum» 106 bispos de 26 países da Europa, América e Austrália. Os prelados, reunidos para reflectir sobre seu próprio ministério – por convite desta Congregação -, têm em comum a sua recente designação por João Paulo II. Na conferência intitulada «O bispo, guardião da fé», o arcebispo Amato observou que ao «pensamento fraco» contemporâneo, de acordo com o qual «o ser humano vive o dia seguindo opiniões todas igualmente válidas e todas igualmente provisórias», é necessário contrapor o «pensamento forte» de Jesus e seu estilo de vida. “Corresponde ao bispo mostrar que no labirinto das múltiplas opções humanas e religiosas orientadas a dar significado e valor à existência, somente Jesus pode levar a bom fim o nosso anseio de felicidade e de alegria plenas», concluiu.