«O dinheiro à cabeça de tudo»

O grande mal da sociedade para D. Augusto César “Não aceitemos o rótulo de cristãos não praticantes, ou a desculpa de não ter tempo para as coisas do espírito. Ser apóstolo é consequência de ser cristão. O que o mundo aprecia é a coerência da nossa fé”, afirmou D. Augusto César, para quem “o mais do homem é Deus” e “o menos do homem é o egoísmo ou a experiência do pecado”, aquilo a que o apostolo Pedro chama a sociedade corrompida. Palavras referidas na Eucaristia do passado domingo, no Santuário de Fátima. D. Augusto César, bispo emérito de Portalegre – Castelo Branco, sublinhou que o grande mal da sociedade actual – “o dinheiro à cabeça de tudo” –, e vincou que o diálogo na família, a paz nas relações, a confiança em Deus, o respeito pelos mais velhos, o cuidado com a linguagem usada diante dos mais novos e o recato nos gestos, são as formas correctas de agir em sociedade, de dar testemunho cristão. “Não deixemos que a moda substitua os pais e os educadores. (…) Na escola o espaço maior deve ser o amor”, disse D. Augusto César. A homilia terminou com um apelo aos milhares de peregrinos presentes: “O apelo maior de Fátima é precisamente a oração do Pai-Nosso que Nossa Senhora pediu aos Pastorinhos para que rezassem, recomendando-lhes a reza diária do Terço”. Durante este fim-de-semana, fizeram a sua peregrinação ao Santuário de Fátima cerca de quatro mil vicentinos. Tratou-se da Peregrinação Nacional da Sociedade de S. Vicente de Paulo, que se realiza há já vários anos.

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