Núncio na Terra Santa condena violência

O representante diplomático do Papa na Terra Santa, D. Antonio Franco, falou da violência na região, considerando que “estes ataques colocam novamente em questão tudo o que estava a ser negociado”. “Também em Jerusalém há um certo nervosismo, sente-se na população árabe uma reacção psicológica emocional a toda esta violência e ao número de mortos que aumenta dia após dia”, disse à Rádio Vaticano. O Núncio espera que “haja uma interrupção nesta violência e se volte às negociações, mas é necessária boa vontade de todas as partes”. “Há uma sensação de frustração, uma sensação de angústia diante desta realidade sobre a qual não se consegue incidir, não se consegue fazer nada de positivo”, lamentou O Comité Internacional da Cruz Vermelha pediu esta semana que seja permitida a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, particularmente de equipas e material médico para ajudar as centenas de feridos causados pela ofensiva militar israelita. A directora da Caritas Jerusalém, Claudette Habbash, explica que “em Gaza, a situação é dramática, as bombas não param. Mais de 1500 pessoas estão feridas, mas em Gaza existem somente 1400 camas, os hospitais então lançam apelos por medicamentos e mais camas, pedem sangue, pedem tudo. Os bombardeamentos continuam”. Segundo Claudette Habbash, as pessoas necessitam urgentemente de intervenções médicas: “Muitos perderam as mãos, as pernas, e precisam de tratamento imediato. A situação é muito difícil: não podem ir para Israel, Egipto, Jordânia e muitos feridos não podem mesmo sair de casa”.

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