«Nunca me sinto só», diz Bento XVI

Papa fala dos seus 4 anos de pontificado e agradece a solidariedade de quantos o acompanham nesta missão Bento XVI assegurou este Domingo que “nunca me sinto só”, uma resposta indirecta aos inúmeros comentários e artigos postos a circular na comunicação social sobre a alegada “solidão” do Papa. No dia em que se completam 4 anos sobre a sua eleição como sucessor de João Paulo II, o actual Papa agradeceu “os sinais de afecto” que lhe foram manifestados, a propósito deste aniversário, mas também do seus 82 anos, feitos no passado dia 16. “Dou graças ao Senhor pela harmonia tanto afecto. Como tive ocasião de afirmar recentemente, nunca me sinto só”, assegurou. “Mais ainda nesta semana especial, que para a liturgia constitui um único dia, experimentei a comunhão que me rodeia e me sustenta: uma solidariedade espiritual, alimentada essencialmente de oração, que se manifesta em mil modos”, disse ainda Bento XVI. O Papa observou que desde os colaboradores da Cúria Romana até às mais distantes paróquias, “nós católicos formamos e devemos sentir-nos uma única família, animada pelos mesmos sentimentos da primeira comunidade cristã”, uma unidade e comunhão que “tinha como verdadeiro centro e fundamento Cristo ressuscitado”. “Ressuscitado, Jesus doou ao seus uma nova unidade, mais forte de antes, invencível, porque fundamentada não sobre recursos humanos, mas sobre a misericórdia divina, que os fez sentir todos amados e perdoados por Ele”, observou. Bento XVI recordou que João Paulo II quis dedicar à Misericórdia divina este segundo Domingo de Páscoa, “a todos propondo Cristo ressuscitado como manancial de confiança e de esperança, acolhendo a mensagem espiritual transmitida pelo Senhor a Santa Fautina Kowalska”. Em conclusão, o Papa deixou um pedido aos peregrinos: “Peço-vos que confieis novamente a Maria o meu serviço à Igreja”. Neste encontro com os peregrinos em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, foram recordadas a celebração da Páscoa no Oriente, neste Domingo, e a Conferência de exame da Declaração de Durban de 2001, contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância, que se inicia Segunda-feira em Genebra.

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Agência ECCLESIA

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