Novo serviço nacional para a Pastoral das Vocações

Os secretariados diocesanos da Pastoral das Vocações reuniram-se dia 13 de Janeiro, em Fátima, para delinear um novo serviço nacional para esta Pastoral específica. A reunião acontece, normalmente, duas vezes por ano e “é a partir daqui que se procura estruturar o serviço nacional das vocações, para corresponder àquilo que a Igreja pede”, assinala o Pe. Álvaro Mancilha, secretário da Comissão Episcopal para o Clero, Seminários e Vocações. No fundo, “é dar um corpo mais visível a esta realidade que já existe há uns anos”, explica. Na reunião de segunda-feira e a partir da reflexão já efectuada pela CEP em Assembleia Plenária, “começou-se a tentar concretizar e constituir a equipa que vai dar início a um serviço nacional de Pastoral das Vocações”, adiantou este sacerdote à Agência ECCLESIA. E que características terá esse serviço? “Será essencialmente um serviço subsidiário, de propostas permanentes aos secretariados diocesanos de Pastoral de Vocações, sem ingerir ou substituir em nada a sua função”. O futuro serviço nacional pretende, portanto, ser um “espaço de diálogo e de debate” entre as várias dioceses, sem colocar em causa a autonomia de cada uma. Interrogado sobre se o objectivo deste serviço seria reforçar o número de vocações sacerdotais entre os jovens, o Pe Álvaro Mancilha explica que “ele é sobretudo uma expressão da comunhão na Igreja, procurando uma conjugação de esforços e uma maior coordenação nacional, não deixando cada Diocese sozinha”. “A questão das vocações é muito mais profunda e não se resume aos sacerdotes. Sem vocação cristã não há nenhuma vocação sacerdotal”, afirmou, lembrando a reflexão elaborada no recente encontro entre os responsáveis pela Comissão Episcopal portuguesa do Clero, Seminários e Vocações e da Comissão espanhola dos Seminários e Universidades. O esforço de coordenação já será visível na Semana de Oração pelas Vocações, onde será apresentado um guião para todo o país com propostas “para a Liturgia, a Oração, a Catequese e temas doutrinais”, avança o Pe. Mancilha.

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