CNIS espera assinatura de protocolo

Na primeira reunião do Conselho Directivo da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), realizado no passado dia 14 de Fevereiro, em Fátima, os membros reflectiram sobre a realidade actual e onde o Pe. Francisco Crespo, presidente da CNIS, em declarações à Agência ECCLESIA realçou que em relação ao protocolo com o governo para 2003 “existem nuances que é necessário alterar”. O congresso votou “que nós aceitávamos uma proposta do governo de um aumento de 2,75%” mas “o governo tem estado um bocadinho a roer a corda” e está “com dificuldades em assinarmos este protocolo”. A questão do Pré-Escolar foi também um dos pontos de agenda: estamos “em negociações com o governo”, mas todos os anos “temos um bico de obra para resolver sobre este problema” porque pretendem “para trabalho igual, salário igual”. Isto significa que as educadoras que estão no Pré-Escolar, dos 3 aos 6 anos, “tenham os mesmos direitos das outras que estão também na creche”. Um problema que “envolve o Ministério da Solidariedade Social e da Educação” e que tem sido difícil para a CNIS “fazer este diálogo”. A CNIS tinha alguns compromissos assumidos pelo anterior governo que este “em teoria aceitou, mas que na prática não está a corresponder, sobretudo com o pagamento” – disse o Pe. Francisco Crespo. E adianta: “refiro-me concretamente a um projecto para o levantamento de todas as situações sociais, a nível do país”. A imigração e o desemprego são também preocupações da CNIS. Números assustadores, que levam o Pe. Francisco Crespo a referir “que cerca de 12 pessoas por hora estão a ficar sem emprego”. Contradições porque “nós próprios temos carência de empregados”.

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