Uma comissão deCcardeais aprovou a nomeação como novo director do Instituto para as Obras de Religião (IOR), erroneamente chamado de banco do Vaticano, do actual subdirector, Paolo Cipriani. O Instituto para as Obras Religiosas tem o objectivo de “custodiar e administrar os bens móveis e imóveis confiados ao Instituto por pessoas físicas ou jurídicas e destinados a obras de religião e caridade”, segundo explica o artigo 2 dos seus Estatutos. Tem a sua sede na Cidade do Vaticano, ainda que ofereça o seu serviço a toda a Igreja. A nomeação foi decidida pela Comissão Cardinalícia de Vigilância, reunida a 13 de Junho sob a presidência do Cardeal Angelo Sodano. Nessa reunião, participaram os cardeais Tarcisio Bertone, Juan Sandoval Iñiguez e Attilio Nicora. Paolo Cipriani nasceu em Roma, em 29 de agosto de 1954, é casado e tem dois filhos. Antes de entrar no Instituto para as Obras Religiosas, trabalhou no Banco do Espírito Santo da Itália e no Banco de Roma, representando ambos bancos em Luxemburgo, Nova York e Londres. o IOR na realidade não tem objectivos especificamente bancários, pois os seus lucros são destinados a actividades religiosas e foi definida como uma “entidade central” da Igreja pelo Tribunal de Primeira Instância da Santa Sé em 1987. Redacção/Zenit