Novo Arcebispo promete continuidade

D. José Alves chega a Évora no dia 17 de Fevereiro para suceder a D. Maurílio de Gouveia, que se despede emocionado da Diocese D. José Alves, o novo Arcebispo de Évora, prometeu um trabalho de “continuidade” na missão que lhe foi hoje confiada por Bento XVI. Numa saudação enviada aos fiéis da Arquidiocese, o prelado assegura que acolhe esta mudança “com serenidade e com entusiasmo”. “Ser nomeado para dar continuidade à acção apostólica de Arcebispos tão apostólicos como os últimos quatro que tive a graça de conhecer, mais do que uma honra é uma responsabilidade. Disso estou consciente. Mas aceito-a com serenidade e com entusiasmo, confiado na superabundante graça de Deus e na acção generosa e competente de uma plêiade de colaboradores”, afirmou. De regresso à Diocese onde foi seminarista e foi ordenado sacerdote em 1966, o Arcebispo nomeado de Évora assegura a todos: “Podeis contar comigo que eu conto também convosco”. A saudação passa pelo Arcebispo Emérito, D. Maurílio de Gouveia, e D. Manuel Madureira Dias; D. António Vitalino e D. Manuel Quintas, bispos da Província Eclesiástica, “com os quais irei manter assíduos contactos de colaboração pastoral”. “Saúdo de modo particular o clero, generoso e apostólico, os religiosos e religiosas de vida activa e contemplativa, sinais do mundo que há-de vir, o laicado comprometido nas tarefas do mundo, onde actua como fermento de uma nova sociedade”, escreve ainda. O texto dirige-se ainda a crianças, jovens, idosos, doentes, pobres, seminaristas e “todas as entidades e instituições de governo e de serviço público, de educação e cultura, de saúde e de acção social, de economia e desenvolvimento regional, que actuam na vasta área da maior diocese portuguesa”. “Com todas espero manter úteis e cordiais relações de colaboração institucional”, assegura. O próprio prelado anuncia que “no próximo dia 17 de Fevereiro, querendo Deus, tomarei posse na mesma Catedral onde fui ordenado presbítero e o Espírito Santo me ungiu e me enviou, como pastor do Povo de Deus”. Nomeado Bispo de Portalegre-Castelo Branco em 2004, D. José Alves deixa esta Diocese menos de quatro anos depois. Na hora da despedida, confessa a sua “imensa saudade” depois de um trabalho a que se dedicou “de alma e coração”. Adeus emocionado Também numa mensagem à Arquidiocese, D. Maurílio de Gouveia confessa a sua emoção por, mais de 26 anos depois, deixar o governo pastoral de Évora para dedicar-se, nas suas palavras, ao “silêncio, oração e estudo”. O Arcebispo madeirense considera que a Diocese terá em D. José Alves “um Pastor dotado de grandes qualidades, capaz de conduzi-la pelos caminhos seguros da fé, da comunhão e da evangelização”, lembrando que o mesmo “está profundamente ligado à Igreja de Évora” e possui “longa experiência pastoral, para além de uma sólida e vasta cultura e um valioso testemunho de fé”. “A comunidade diocesana acolhê-lo-á pois com justificado júbilo. Mas, sobretudo recebê-lo-á numa clara atitude de fé”, escreve. Aos católicos de Évora, D. Maurílio manifesta a sua “profunda gratidão”, que se estende ao Bispo Auxiliar D. Amândio José Tomás, agora de partida para Vila Real como Bispo Coadjutor, a quem agradece a “sua amizade, total lealdade, profundo sentido eclesial e elevados dotes de inteligência e coração”. D. Maurílio deixa ainda uma palavra especial “às autoridades, aos responsáveis das mais diversas instituições e a outras entidades, com quem, por motivo do meu ministério episcopal, tive o privilégio de estabelecer múltiplos contactos”.

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