«Novas Conversas»: Voluntários Missionários Cluny têm disponibilidade para a missão e para servir o próximo

«2022 com certeza será a nossa meta», explicou Maria Raposo sobre a missão em África

Angra do Heroísmo, Açores, 14 jan 2021 (Ecclesia) – Maria Raposo, jovem do grupo de Voluntários Missionários Cluny – Açores, afirma que têm disponibilidade para a missão e para servir o próximo em África, nomeadamente na Guiné-Bissau, em Moçambique e Angola, mas também nos Açores.

“O objetivo inicial era 2020, mas devido ao estado pandémico não pudemos realizar a viagem, então temos como objetivo este ano. Se também não pudermos, 2022 com certeza será a nossa meta”, disse a convidada das ‘Novas Conversas’ desta quinta-feira.

A jovem faz do grupo de Voluntários Missionários Cluny – Açores que nasceu em 2019, com o horizonte da missão nos seus objetivos, em concreto três países lusófonos em África, a Guiné-Bissau, Moçambique e Angola.

O grupo integra jovens da ilha de São Miguel, na Diocese de Angra, acompanhados pelas Irmãs S. José Cluny.

“As irmãs propuseram um mês das nossas férias, somos um grupo de 14 jovens e íamos em subgrupos para estes três países com uma irmã a acompanhar-nos. Somos jovens estudantes, alguns trabalham, na área da enfermagem, da saúde, do serviço social, do turismo”, desenvolveu.

Neste contexto, Maria Raposo acrescenta que vão servir as comunidades dos três países nos setores da “saúde, educação, formação de adultos, no acompanhamento de crianças”, isto é, “dar um pouco” da sua formação às pessoas para “ajudá-las”.

Os Voluntários Missionários Cluny – Açores reúnem-se de 15 em 15 dias e também têm formação específicas com as religiosas, para a futura missão, sobre “diversas áreas da vida”, como “suporte básico de vida, cidadania e voluntariado”, identidade pessoal, “comunidade, gestão de conflitos e gestão emocional”, mas também liderança e “preparação de tempos fortes da Igreja”.

A primeira ação conjunta levou-as a servir refeições a pessoas em situação de sem-abrigo, no final de dezembro de 2020.

“Sempre foi um desejo meu ajudar alguém, podia não ser em África. Aqui podemos fazer algo que possa ser útil para uma pessoa, mesmo atravessar a passadeira, ajudar alguém a carregar sacos, isso já é uma grande ajuda e faz de nós seres melhores, essa missão vem por acréscimo”, desenvolveu.

Para o futuro, explicou Maria Raposa na ‘Conversa Ecclesia’ desta quinta-feira, está também a vontade de participarem na Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, no verão de 2023, e a nível pessoal concluir o curso de enfermagem.

A atual pandemia “assusta, mas dá ainda mais vontade de continuar”, assinalou.

‘Novas conversas’ é o mote das ‘Conversas na Ecclesia’ no início deste ano, com o propósito de partilhar objetivos e desejos para 2021 de jovens de diversas regiões e latitudes, de segunda a sexta-feira, no sítio online da Agência ECCLESIA e na sua página na rede social Facebook.

CB/OC

 

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