«Novas Conversas»: Transmitir um «rosto e pensamento positivo» em tempos de pandemia (c/vídeo)

Cristiana Lopes aponta à Jornada Mundial de Juventude de 2023, fonte de «entusiasmo» no seu trabalho em Igreja

 

 

Lisboa, 04 fev 2021 (Ecclesia) – Cristiana Lopes, elemento da Pastoral Juvenil da Diocese de Leiria-Fátima, considera que apesar dos “momentos dolorosos” que se vivem devido à pandemia, é “fundamental transmitir um rosto e pensamento positivo”.

Atualmente, Cristiana Lopes está a trabalhar, como auxiliar de educação num ATL (Atividades dos Tempos Livres) e descobriu a vocação para trabalhar com crianças desde “muito nova” porque “brincava muito com os primos” e “tinha de ficar com eles”, disse na edição de hoje das ‘Novas Conversas’, promovidas pela Agência ECCLESIA.

Licenciada em Educação Básica e a terminar o mestrado em Educação Pré-Escolar, a entrevistada realça que “mesmo com máscaras e sendo impossível dar abraços”, as crianças são “tão fofinhas e precisam do nosso amor”.

“É impossível não as agarrar e dar um carinho”, acrescenta.

As crianças percebem “o momento atual” e “o impedimento de tantos abraços e carinhos”, mas passados “10 minutos voltam a correr para mais um abraço”.

Para além da sua atividade profissional, esta jovem de 26 anos também faz parte da estrutura do Secretariado da Pastoral Juvenil da Diocese de Leiria-Fátima.

“Felizmente não fui daqueles jovens que chegam ao 10º ano da catequese e vai embora e não volta à Igreja”.

Após o período catequético ingressou num grupo de jovens, depois “apareceu a pastoral juvenil e também os Convívios Fraternos”, contou.

Cristiana Lopes faz parte do Comité Organizador Diocesano (COD) para a JMJ Lisboa 2023 e já sente o “pulsar deste grande acontecimento juvenil” e o “entusiasmo” contagiante.

As Jornadas Mundiais da Juventude vão “deixar o coração dos jovens a arder”, antevê.

Apesar de considerar que os jovens “estão despertos para o transcendente”, Cristiana Lopes questiona-se, tal como o grupo, como podem “atrair os jovens para a Igreja?”.

As propostas feitas pela Pastoral Juvenil “são atrativas”, mas as “distrações são mais que muitas”.

As novas tecnologias “são muito úteis”, mas também são necessárias “propostas presenciais”, disse.

“Não podemos ficar só ao nível do virtual”, conclui.

LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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