Padre Cláudio Rodrigues é o mais recente sacerdote da Diocese de Setúbal
Setúbal, 20 jan 2021 (Ecclesia) – Cláudio Rodrigues foi ordenado padre a 7 de dezembro, em plena pandemia, e assumiu a função de Assistente do Departamento da Juventude na Diocese de Setúbal, onde é o sacerdote mais jovem.
“Sei que o ano que passou, para muitos é para esquecer, mas para mim será um ano eternamente para recordar”, refere o convidado de hoje nas “Novas Conversas”, promovidas pela Agência ECCLESIA.
Num período difícil e para muitos, dramático, Cláudio Rodrigues reconhece que Deus lhe concedeu “uma grande graça, o dom do sacerdócio”.
“Podemos ver que, no meio do escuro, brilha sempre uma grande luz e, apesar das minhas limitações, sinto que Deus se serve de mim para se manifestar aos outros, a toda a Igreja e à humanidade”, assinala.
Com um mês e meio de sacerdócio, o entrevistado reconhece: “Ainda não sei o que é ser padre… estou no início”.
“Não quero ser um padre que não fala de Jesus, que não é fiel à Igreja. Estou aberto para perceber para onde Deus me quer levar”, acrescenta.
O padre Cláudio Rodrigues dá conta da insegurança que marca os dias, diante de um vírus que abalou certezas, mas reconhece: “É no meio desta incerteza toda que o meu sacerdócio se vai enraizando”.
Natural do Monte de Caparica, cruzou-se com pessoas que se dedicavam aos outros e que “o faziam em nome de Jesus”.
“Coloquei a minha vida diante de Jesus e percebo que Ele tem algo grande para mim, que não me diminui em nada, antes potencia todos os meus dons”, refere o entrevistado.
O responsável católico identifica sinais que permitam esperança na entrega e dedicação das novas gerações.
“Os jovens querem certezas e desejam essas certezas. Não as encontram nas propostas do mundo, mas a Igreja tem uma certeza a comunicar que é Deus, presente no meio de nós e isso implica a minha vida”, aponta.
Para este novo ano, o padre Cláudio Rodrigues deseja uma Igreja que cada vez mais “faça a experiência de Jesus”.
“O Cristianismo é a afirmação de que o sagrado nos alcançou. Deus entra na história, assume um corpo e torna-se o meu companheiro de caminho”, indica.
HM/OC