Nova lei não impede aborto clandestino, diz D. Jorge Ortiga

D. Jorge Ortiga mostra-se preocupado com a aplicação de lei do aborto. Apesar da sua aprovação, as ilegalidades continuam por resolver: “O que me preocupa mais ainda, para além da realidade do aborto em si, é ter que reconhecer que nem sequer a lei que foi aprovada estar a ser cumprida.

“Continuam a existir os abortos clandestinos e a multiplicarem-se. Continua a existir médicos e enfermeiras, ou pseudo-médicos, a enriquecer à custa de pessoas inocentes, e as pessoas pensam que o problema ficou resolvido porque a lei foi aprovada”, lamenta.

O arcebispo primaz de Braga lamentou ainda o baixo índice de natalidade que marca o país, e que pode constituir uma ameaça à identidade nacional. “A nossa identidade portuguesa, não me refiro à questão católica, mas a identidade portuguesa corre certos riscos de ir desaparecendo por esta realidade que é um dado sociológico, sobre o qual não podemos naturalmente deixar de pensar”.

D. Jorge Ortiga comentava os dados divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística sobre a natalidade.

A questão dos índices de natalidade será também recordada nas vigílias de Oração pela Vida Nascente que se realizam no Sábado em todo o país, em Roma, presidida pelo Papa, e um pouco por todo o mundo.

Em Braga a vigília terá lugar às 17h30 na Sé Catedral.

RR

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