Lisboa, 03 mai 2013 (Ecclesia) – O cardeal John Onaiyekan, arcebispo de Abuja, disse ao Comité dos Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu que a Nigéria é país minado pela “corrupção e violência religiosa”.
A denúncia foi feita em Bruxelas, durante um encontro promovido pela fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que juntou ainda o bispo Matthew Hassan Kukah, de Sokoto.
“Os dois líderes religiosos procuraram sensibilizar os dirigentes europeus para a terrível realidade que se vive neste país, um dos três considerados prioritários pela União Europeia na África subsaariana, além do Quénia e da África do Sul”, refere a AIS, em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
Os prelados, que também se reuniram com elementos da Comissão Europeia, fizeram notar que a Nigéria não pode ser considerada como um país pobre, tanto mais que tem vindo a receber ajuda da comunidade internacional.
“A corrupção e a má gestão fazem com que muita dessa ajuda não chegue às populações” e promovem um sentimento “de insegurança”, precisaram.
A combinação da pobreza, desconfiança e a existência de muitas armas originárias na Líbia, “fazem a tensão crescer exponencialmente”, disse o cardeal Onaiyekan.
OC