Igreja Católica pede que se evite clima de guerra entre religiões
Lisboa, 27 dez 2019 (Ecclesia) – A fação nigeriana do grupo jihadista ‘Estado Islâmico’ assumiu o assassinato de 11 pessoas, num vídeo divulgada esta quinta-feira, acompanhado por ameaças contra os cristãos.
Num vídeo, os autores das mortes referem que as vítimas foram capturadas nas “últimas semanas” e que os cristãos foram executados para vingar a morte do líder do grupo, Abu Bakr al-Bagdhadi, e do seu porta-voz, Abul-Hasan Al-Muhajir, numa operação norte-americana na Síria.
O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, exortou a população a rejeitar a divisão fomentada por “assassinos em massa, sem consciência, sem Deus, que mancham o nome do Islão com as suas atrocidades”.
O arcebispo de Abuja, D. Ignatius Ayau Kaigama, disse ao portal ‘Vatican News’ que o objetivo do grupo fundamentalista é “fomentar uma guerra entre cristãos e muçulmanos no país”.
Os assassinatos foram condenados pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, que expressou solidariedade ao governo e ao povo da Nigéria.
OC