Nicarágua: «A mãe de todos», devoção à Imaculada Conceição

Lisboa, 16 ago 2013 (Ecclesia) – A milenar devoção à “Virgem Puríssima”, à Imaculada Conceição, do século XVI, enraizou-se no coração dos nicaraguenses e faz parte do quotidiano de muitos lares, quer na Nicarágua, quer nos lares de muitos emigrantes.

O passado e o presente desta história de devoção popular na Nicarágua, país da América Central, foi apresentada num documentário da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), esta quinta-feira, no Programa ECCLESIA (RTP2).

A celebração é “muito antiga” e começou com a chegada dos espanhóis no século XVI, explica a AIS.

O culto à “Virgem Puríssima” surge com o aparecimento da imagem da Imaculada Conceição, no convento franciscano, no município de El Viejo, em Chinandega, a 166 quilómetros de Manágua, a capital da Nicarágua.

[[v,d,4116,Documentário AIS – Nicarágua]]A “marca mais significativa” é a imagem que se encontra na Basílica Menor desta cidade onde permanece a imagem da Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

A história revela que 50 anos antes, devido ao mau tempo, “um primo ou parente de Santa Teresa de Jesus” que se deslocava para o Peru, na América do Sul, teve de parar no porto de Realejo, “um dos mais importantes do Império Espanhol na costa do Pacífico”.

Depois de várias tentativas para partir, considerou que era um sinal da “Mãe de Deus” para permanecer no país.

A imagem, proveniente de Espanha, chegou em 1565, com o estilo da escola de Sevilha (Espanha) e a beleza da imagem de Nossa Senhora La  Macarena, presente na Catedral de Sevilha, ou de Nossa Senhora do Rocio, na aldeia com o mesmo na província de Andaluzia, ambas em Espanha.

No documentário é explicado que todos “se enamoraram” pela beleza da imagem e que os índios começaram a chamá-la de “a moça branca”.

Em 2001, Nossa Senhora da Imaculada Conceição foi declarada padroeira nacional da Nicarágua.

AIS/CB

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