Natal: Bispo do Algarve desejou dom da paz «particularmente aos países em guerra, aos seus governantes»

«Que Cristo possa encontrar o lugar que lhe é devido na nossa vida, na nossa família, nos nossos projetos» – D. Manuel Quintas

Faro, 26 dez 2023 (Ecclesia) – O bispo do Algarve celebrou a Missa do dia de Natal “sobre o sinal da paz que o recém-nascido, como príncipe da paz, continua a semear no coração de cada ser humano” e lembrou diversas regiões do mundo guerra.

“Celebremos esta Eucaristia sobre o sinal da paz que o recém-nascido, como príncipe da paz, continua a semear no coração de cada ser humano, conceda a nós também o dom da paz, bem como às nossas famílias e ao povo inteiro, particularmente aos países em guerra e, sobretudo aos seus governantes para que abram e percorram caminhos de paz, de bem-estar e de progresso”, disse D. Manuel Quintas, na Sé de Faro, informa o jornal diocesano ‘Folha do Domingo’.

Na homilia, o bispo do Algarve explicou que “fé, alegria e esperança” são três propostas que “deveriam corresponder a três atitudes para a celebração e vivência desta solenidade litúrgica em Dia de Natal”, “verdadeira fonte do espírito que caracteriza cada Natal”.

“Que Cristo possa encontrar o lugar que lhe é devido na nossa vida, na nossa família, nos nossos projetos e, através de nós, no mundo de hoje como mensageiros da alegria, da esperança e da paz.”

Foto: Folha do Domingo/ Samuel Mendonca

D. Manuel Quintas também quis corresponder ao pedido do Papa Francisco de oração “diante do presépio”: “Pelas crianças que vão viver um Natal difícil, nos lugares de guerra, nos campos de refugiados, em situações de grande miséria”.

“Queremos presente em Dia de Natal quantos sofrem as consequências das guerras que trazem destruição, sofrimento e morte, tanto na Palestina, em Israel, na Ucrânia, na Rússia, como noutras partes do mundo”, desenvolveu.

O bispo do Algarve realçou que uma guerra é “sempre uma derrota para toda a humanidade”, porque destrói a “esperança de um futuro melhor para todos”.

No contexto dos 800 anos da criação do presépio por São Francisco de Assis, D. Manuel Quintas pediu também que todos se deixem “contagiar pelo espírito que cada presépio sempre irradia”.

“Em cada presépio aprendemos sempre uma lição de simplicidade, sobriedade e alegria”, acrescentou, citando o Papa Francisco, informa o jornal ‘Folha do Domingo’ da Diocese do Algarve.

CB

 

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