Não esqueçam a família

Pede a Associação Famílias ao novo governo A sociedade civil “não se organiza a favor das famílias e com elas e para elas não promove uma nova cultura pró-vida e pró-família” – disse Carlos Aguiar Gomes, presidente da Associação Famílias, na apresentação do relatório de actividades de 2004 e do programa de acção para este ano. Perante os desafios constantes e complexos que se colocam às famílias portuguesas, Carlos Aguiar Gomes deixou um recado aos políticos pedindo-lhes mais atenção e disponibilidade para apoiar e promover a importância das famílias. E atenção foi o que não existiu por parte dos três principais partidos políticos em relação ao “Manifesto Político — Vida e Família” que a Associação Famílias endereçou em Dezembro último a todos os partidos com assento parlamentar. “Há silêncios que não se compreendem”, notou Carlos Aguiar Gomes, adiantando que CDS/PP e Nova Democracia receberam um representante da instituição enquanto o Bloco de Esquerda e “Os Verdes” acusaram a recepção do manifesto. A Associação Famílias espera que o programa do novo Governo não se esqueça da família, adiantando que fará chegar a sua voz de apoio ou discórdia em relação às medidas que forem adoptadas pelo futuro executivo. Aos agentes económicos, a associação pede mais respeito pelas pessoas e suas famílias. Segundo Carlos Aguiar Gomes, os empresários têm de perceber que quanto melhor estiverem as famílias, melhores estarão os seus trabalhadores, “o que se faz em prol da família é bom para a economia”. Aguiar Gomes falou no “capitalismo sem rosto que explora e despede as pessoas sem pensar que têm uma família”.

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