«Tropário para uma pastora de ovelhas mansas» propõe «peregrinação interior», no centenário das aparições
Fátima, Santarém, 04 abr 2016 (Ecclesia) – O Santuário de Fátima apresentou este domingo o projeto artístico ‘Tropário para uma pastora de ovelhas mansas’, que reuniu o trabalho de seis compositores contemporâneos a partir das Memórias da Irmã Lúcia.
A iniciativa integrada nas comemorações do Centenário das Aparições (1917-2017) teve coordenação de Alfredo Teixeira.
O projeto iniciou o ciclo ‘Ouvir Fátima’ e propõe uma leitura musical das Memórias da Irmã Lúcia, juntando um coro − Officium Ensemble − e dois instrumentos: acordeão − Octávio Martins − e piano − João Lucena e Vale, sob a direção artística do maestro Pedro Teixeira.
O padre Vítor Coutinho, coordenador da Comissão Organizadora do Centenário das Aparições de Fátima, afirmou que esta obra é “uma oportunidade privilegiada para revisitar os lugares mais significativos de Fátima, da sua história e do seu presente”.
“Celebrações como esta são ocasião para recuperar o passado com memória grata do que marca a nossa identidade, para configurar o presente com a vivência reatualizada da herança recebida e a olhar o futuro como possibilidade de dar novas expressões ao espírito fundamental do que nos move nesta celebração”, afirmou o vice-reitor do Santuário de Fátima, em declarações divulgadas pela página oficial da instituição.
Alfredo Teixeira, coordenador do projeto de composição, apresenta a obra como “uma peregrinação interior, através dos seis momentos dessas memórias”.
Cada um dos seis tropos foi pensado e composto por um compositor e o trabalho final desenvolveu-se para Coro, Piano e Acordeão.
Segundo Alfredo Teixeira, o essencial para a expressão musical foi a “linguagem mística e bucólica de uma pastora vidente, que descobre no que a rodeia uma transparência sobrenatural”.
OC
