Lisboa, 25 jul 2014 (Ecclesia) – O Serviço Jesuíta aos Refugiados recebeu catorze refugiados, onde se incluem cinco crianças, provenientes de vários países, ao abrigo do Programa de Reinstalação, com a duração de um ano, e um projeto de reintegração e formação pessoal e profissional.
“Os refugiados, cujo estatuto foi atribuído pelo Alto Comissariados das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) face à reconhecida situação de vulnerabilidade extrema e comprovada insegurança no país de origem, estiveram até à data num campo de refugiados em Marrocos”, informa o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
“Pela sua dimensão social e humanitária e pela mensagem que visa transmitir o projeto foi intitulado ‘Sementes de Esperança’”, explica.
Este Projeto, com a duração de um ano, prevê um programa de acolhimento e integração específico para os refugiados, que inclui “a aprendizagem da língua portuguesa, o acompanhamento junto das instituições públicas e privadas, o apoio psicológico e social e a formação para a empregabilidade”, desenvolve o JRS.
Os 14 refugiados, provenientes de países como a Costa do Marfim, Camarões, Republica Democrática do Congo, Senegal e Irão, foram recebidos ao abrigo do Programa de Reinstalação, cofinanciado pelo Fundo Europeu para os Refugiados, no âmbito do Programa Quadro Solidariedade e Gestão de Fluxos Migratórios (SOLID).
“Acompanhar, Servir e Defender” pessoas e famílias refugiadas, deslocadas ou emigradas da sua terra natal é a missão do Serviço Jesuíta aos Refugiados que vai acompanhar os 14 refugiados durante a sua estadia em Portugal “procurando proporcionar-lhes os instrumentos necessários à sua cabal integração na sociedade”.
O Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS – Jesuit Refugee Service, na designação em inglês), é uma organização internacional da Igreja Católica, fundada em 1980, sob a responsabilidade da Companhia de Jesus e com cerca de 1400 colaboradores está presente em cerca de 50 países.
CB