No próximo dia 12 de dezembro, o Papa Bento XVI irá colocar a sua primeira mensagem na sua conta do twitter. Mais propriamente, segundo informou uma fonte oficial do Vaticano, no seu primeiro tweet ele irá responder a uma questão de fé. Já com mais de meio milhão de seguidores, este espaço possui uma particularidade, que se prende com a disponibilização em oito línguas, incluindo o português e o árabe.
Apesar desta rede social ser bastante falada, achamos que seria interessante explicar melhor o que é o twitter.
O twitter é a ferramenta de micro-blogging mais difundida no mundo das comunicações virtuais, com mais de 500 milhões de utilizadores, permitindo a distribuição de pequenos textos contendo no máximo 140 carateres, partindo da pergunta “o que é que está a fazer?”. Criada por Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams decorria o ano de 2006, sendo um projeto patrocinado pela empresa Odeo.
Cada conta do twitter possui seguidores e pessoas a seguir, onde cada pessoa pode escolher quem deseja seguir e quem o segue. Existe ainda a possibilidade de se enviarem mensagens privadas para qualquer utilizador. Caso se pretendam enviar mensagens direcionadas, mas com conhecimento para toda a rede, basta que se utilize o símbolo “@” seguido do nome do destinatário.
Uma das características mais importantes e que provavelmente ditou o sucesso deste sistema, é que permite que ele seja incorporado em outras plataformas digitais, tais como blogues, sítios, outras redes sociais, etc.
Mas afinal, é necessário alguma coisa de especial para começar a usar o twitter? De todo! Tudo o que é necessário para começar a enviar mensagens curtas é uma ligação à internet ou a um telemóvel com ligação à rede e aceder ao sítio próprio. Depois de criar a sua conta, com os dados normais de registo, pode automaticamente começar a “twitar” para todo o mundo virtual. Posteriormente, poderá começar a procurar os seus amigos efetuando uma pesquisa própria (por nome ou por alcunha) que se encontra disponível na própria plataforma. Podemos ainda importar os nossos amigos de outras redes ou eventualmente convida-los por email. Depois de termos encontrado os nossos amigos, deveremos também segui-los para começarmos a receber os seus “twits” (mini-posts).
Esta é de facto uma ferramenta bastante poderosa e com bastante sucesso a nível mundial, porque, conforme refere uma nota oficial da Santa Sé, esta presença é uma “expressão concreta da convicção de que a Igreja deve estar presente na arena digital”.
Fernando Cassola Marques