Multidão acompanhou imagem da Capelinha em Lisboa

Um mar de gente acompanhou, a pé, o percurso da imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima pelas ruas de Lisboa. Muitas dezenas de milhares concentraram-se no Terreiro do Paço, onde se recitou o terço. Ao início da tarde, decorreu um momento de oração na Igreja de São Nicolau, na baixa lisboeta. A imagem, que seguiu num jipe, sobre um andor florido, deixou a Capelinha das Aparições pelas 08h45 deste Sábado, seguindo para Lisboa, onde chegou por volta das 10h00. Desde 1920, é apenas a décima vez que sai de Fátima. Tal como na inauguração do monumento, em 1959, a imagem vem a Lisboa e Almada para “celebrar” o Cristo Rei. O primeiro momento desta visita foi a passagem junto dos doentes do Hospital da Estefânia, local em que morreu a Beata Jacinta. Pelas 11h30 teve lugar a “memória” da Vidente, numa visita à igreja paroquial dos Anjos, onde foi velado o corpo da pequena Jacinta, após a sua morte em 1920. O centro da celebração em Lisboa é a Praça do Comércio, onde os fiéis se começaram a concentrar por volta das 14h00. Um grupo de mil crianças escoltou a imagem de Nossa Senhora de Fátima até ao Terreiro do Paço, onde se celebra a Missa. Pelas 15h30 teve lugar a recepção a Nossa Senhora e a recitação do Terço. Antes do último mistério, pediram-se testemunhos de católicos que tornem “Deus credível no mundo”. “Precisamos de homens que mantenham o olhar voltado para Deus e aí aprendam a verdadeira humanidade”, ouviram os participantes. Noutro momento, pela voz de uma criança, apelava-se aos fiéis que fossem “testemunhas credíveis da disponibilidade e do serviço”. Às 17h00, inicia-se a Missa presidida pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo. A celebração decorrerá sobre uma estrutura erigida para a ocasião, com o Cristo Rei em fundo. Aproximadamente duas horas depois, inicia-se um cortejo de embarcações no Tejo, acompanhando a Imagem de Nossa Senhora para Almada. Às 20h00, decore a procissão de velas, em Cacilhas, seguindo-se uma vigília nocturna na igreja paroquial de Almada. FOTO: RR

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