Mosteiro da Cartuxa abriu as portas

Foi lançado esta semana “O Segredo da Cartuxa”, um livro do jornalista Paulo Moura e do repórter fotográfico Nacho Doce, fruto de seis anos de visitas à Cartuxa de Évora. A vida de um monge cartuxo no claustro de Évora é “austera, pratica-se a solidão, a Cartuxa edifica pelo silêncio”, explica o padre Isidoro. Quando questionados sobre as saudades do que deixaram para trás, responde que “o coração reclama dos seus ao princípio”, mas contrapõe que as saudades passam e a recompensa é “a permanente alegria espiritual” em que vive. A casa da ordem em Évora foi construída no fim do século XVI e dedicada à Virgem. Foi-lhe dado o nome de “Scala Coeli”, a Escada do Céu. Em 1834, quando o regime liberal extinguiu as ordens religiosas, os monges foram expulsos e os seus bens nacionalizados. O convento passou a ser Hospício das Donzelas Pobres de Évora, foi escola de agricultura e foi comprado ao Estado pela família Eugénio de Almeida, que em 1960 acabou por o devolver à ordem. O edifício é hoje propriedade da Fundação Eugénio de Almeida, que assegura a sua conservação. Redacção/Lusa

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top